O que faz um vereador? Requisitos para se candidatar em Fortaleza 2020

Na hora de escolher os próximos candidatos na lista de vereador Fortaleza 2020 na urna eletrônica no dia 04 de outubro, nas eleições municipais, é melhor conferir mais detalhes sobre a função. Se quiser se eleger é melhor conhecer quais são os requisitos dos tribunais.

O que faz um vereador?

O vereador tem o papel de propor leis municipais, trabalhar as necessidades do município e proteger a população a que representa. Além disso, ele acompanha o trabalho do prefeito, ajudando na eleição de pautas e projetos na Câmera dos Vereadores.

Como um representante municipal as ações também são voltadas para a cidade, tendo em vista que deverá manter em dia as situações de:

  • Saneamento básico;
  • Tráfego;
  • Transporte público;
  • Segurança municipal;
  • Saúde municipal.

Requisitos para se candidatar a vereador?

  • Ser brasileiro ou naturalizado brasileiro;
  • Ter pelo menos 18 anos completos;
  • Filiado em algum partido;
  • Possuir alistamento eleitoral em dia;
  • Estar em dia com as obrigações eleitorais;
  • Ser alfabetizado.

Vale lembrar que não é preciso de experiência política para se candidatar a vereador. Entretanto, vale a pena ter algum curso de formação especial ou técnica, principalmente Administração, Gestão Pública ou outros indicados que possam ajudar no cargo.

Quanto ganha um vereador?

Um vereador representante da Câmera pode variar de cidade para cidade. A mídia é de cinco vezes o salário mínimo, por isso, o salário pode ser de R$ 15.000,00 a R$ 18.880,38. Além disso também tem benefícios da Câmera como assessores e auxílios para manter as atividades.

Atuais vereadores de Fortaleza em 2020

  • Célio Studart (SD) – 38.278 votos
  • Adail Júnior (PDT) – 15.912 votos
  • Salmito Filho (PDT) – 15.551 votos
  • Antônio Henrique (PDT) – 13.401 votos
  • Iraguassú Filho (PDT) – 12.204 votos
  • Renan Colares (PDT) – 11.525 votos
  • Elpídio Nogueira (PDT) – 10.394 votos
  • Benigno Júnior (PSD) – 9.082 votos
  • Didi Mangueira (PDT) – 9.010 votos
  • Márcio Cruz (PSD) – 8.599 votos
  • Evaldo Costa (PRB) – 8.586 votos
  • Mairton Félix (PDT) – 8.323 votos
  • Jonh Monteiro (PDT) – 8.322 votos
  • Dr. Luciram Girão (PDT) – 8.239 votos
  • Evaldo Lima (PC do B) – 8.149 votos
  • Zier Férrer (PDT) – 8.134 votos
  • Paulo Martins (PRTB) – 8.004 votos
  • Odécio Carneiro (SD) – 7.877 votos
  • Marcelo Lemos (PSL) – 7.869 votos
  • Soldado Noelio (PR) – 7.528 votos
  • Bá (PTC) – 7.337 votos
  • Cláudia Gomes (PTC) – 7.307 votos
  • Marta Gonçalves (PEN) – 6.685 votos
  • José Freire (PEN) – 6.598 votos
  • Emauel Acrizio (PRP) – 6.500 votos
  • Guilherme Sampaio (PT) – 6.317 votos
  • Acrísio Sena (PT) – 6.239 votos
  • Frota Cavalcante (PTN) – 6.228 votos
  • Jorge Pinheiro (PSDC) – 5.969 votos
  • Julierme Sena (PR) – 5.938 votos
  • Plácido Filho (PSDB) – 5.804 votos
  • Priscila Costa (PRTB) – 5.491 votos
  • Portinho (PRTB) – 5.466 votos
  • Esio Feitosa (PPL) – 5.466 votos
  • Casimiro Neto (PMDB) – 5.282 votos
  • Michel Lins (PPS) – 5.275 votos
  • Gardel Rolim (PPL) – 5.107 votos
  • Raimundo Filho (PRTB) – 5.079 votos
  • Marília do Posto (PRP) – 4.639 votos
  • Larissa Gaspar (PPL) – 4.445 votos
  • Idalmir Feitosa (PR) – 4.338 votos
  • Mário Martins (PR) – 4.309 votos
  • Dummar Ribeiro (PPS) – 3.115 votos

A guerra midiática em tempos de eleições

No domingo passado, dia 15 de março, foram realizadas eleições municipais extraordinárias, após a suspensão do processo, de 16 de fevereiro, fruto de irregularidades com o voto automatizado. Esta é a segunda vez na história em que a República Dominicana celebra um processo eleitoral separado a nível municipal a partir de 1968.

O nível de abstenção é outro ingrediente que de certa forma tirou-lhe um pouco de lucidez ao processo, no momento de escrever estas linhas, a abstenção supera 55%, superando amplamente os níveis de abstenção registrado em processos congressuais e municipais separados de 1998, 2002, 2006 e 2010, onde a abstenção foi de 49%, 47%, 42% e 43%, respectivamente. Sem dúvidas, o medo do contágio da pandemia do Coronavírus levou a abstenção da maioria do eleitorado neste processo, independentemente de que esses níveis de escolha tendem a mostrar uma alta abstenção, como vimos mais acima.

Desde o final do ano passado, o litoral candidata do governo, iniciou uma campanha de comunicação com a narrativa de um triunfo eleitoral, em fevereiro, foi determinante para o triunfo nas eleições presidenciais e de congressos de maio. A realidade pontual é que o nível de cada escolha tem suas particularidades, e, do ponto de vista da teoria política, não é verdade que o resultado de um processo eleitoral, em particular, determina o resultado do próximo. No entanto, a práxis política, a percepção desempenha um papel determinante nos resultados das vitórias eleitorais, e mais quando se tem um processo eleitoral tão perto um do outro.

No caso da República Dominicana, a percepção de vitória é fundamental na hora de construir maioria eleitoral, devido ao comportamento sui até mesmo rochas da faixa de eleitores indecisos no país, que em sua grande maioria tende a votar em quem vai ganhar. Reside aí a importância de ganhar estas eleições de março, porque o partido que venceu estas eleições, neste caso, o Partido Revolucionário Moderno (PRM), destaca-se como o partido que se perfila vencedor das próximas eleições. Neste novo cenário político, motiva as bases desse partido a continuar trabalhando no proselitismo, e, por sua vez, essa faixa de indecisos derramará as suas simpatias para o candidato presidencial da organização, Luis Abinader, que aparece ponteiro em todas as pesquisas, e o seu partido parece imbatível de cara às eleições de maio. Ver o mapa nacional pintado de azul, é uma imagem que fica impregnada na siquis do eleitor, algo que é difícil de apagar. Essa percepção de vitória devastadora é o que está levando a pensar que a maioria dos eleitores de quem ganha essas eleições de forma esmagadora, vai ganhar as eleições presidenciais de maio, na primeira volta.

Guerra midiática

Imediatamente, segunda-feira, o Partido da Libertação Dominicana (PLD) e o Governo, através de seus enclaves de comunicação, iniciaram uma Guerra midiática tentando minimizar o impacto da derrocada eleitoral de organização política nas eleições municipais extraordinários do passado domingo. A narrativa que está vendendo o PLD é que a derrota eleitoral sofrida no domingo não é tal derrota, já que praticamente estão empatados no total geral de votos até o momento: o PRM e aliados obtiveram 1,077, 790 votos para um 43.27%, enquanto que o PLD e aliados obtiveram 1,011,350 votos para um 40.61%.